Brilha estrelinha

Em março de 2012 eu e minha mãe perdemos uma gatinha. Ela se chamava Gia e era uma linda sialatinha de pelos compridos.

Um ano antes, pleno verão, a Gia foi ao petshop para a tosa - ninguém merece um casaco de pelos num calorão desses! De repente a campainha toca e o rapaz do petshop, branco como cera, estava em nossa porta com a Gia na caixinha de transporte. Ela estava ofegante, quase não conseguia respirar e nós estávamos ficando do mesmo jeito. O rapaz contou que nem conseguiu começar a tosa, pois a Gia começou a ficar roxa, sem ar, e ele saiu correndo com ela.

A gatinha em casa já ficou mais calma, mas nós estávamos assustadas, afinal já fazia bastante tempo que ela tosava no verão, sempre no mesmo lugar, e isso nunca tinha acontecido. Veterinários pra cá, exames pra lá, o diagnóstico foi excesso de líquido no tórax, muito provavelmente devido a um tumor. Consultas daqui, palpites dali, o consenso era que seria muito arriscado operar. E qualquer estresse - ida a veterinário, exames, palpações e coisas do tipo - fazia com que a Gia tivesse grande dificuldade de respirar com risco de entrar em choque. Resolvemos, então, tentar uma medicação e ficar com ela calma em casa. Estresse zero, ou o mínimo possível.

E assim ela viveu por um ano. Até que ela começou a apresentar grande dificuldade de respirar mesmo em repouso, em casa. Foi para o veterinário, mas não voltou...

Uma estrelinha foi brilhar no céu.

Uma vaga para gatinho abriu em casa e os anjos já estavam preparados para isso...

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Lucia Fontes

Adoro gatos e escrever! A união disso está aqui nesta iniciativa de escrever sobre a minha turminha de gatos, tendo como protagonista a Kira! É ela que está comigo na foto.

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